Joaquim
e Luiza fazem um curso de crescimento pessoal numa extensão Universitária
dedicada a estudos de Gerontologia.
Conversando
descobriram muitos interesses em comum. São preocupados em manter uma mente
produtiva e principalmente não perder a capacidade de amar, desde pessoas até
elementos do meio ambiente.
Sentados
numa praça, desfrutando o entardecer, conversam:
–
Luiza, ando pensando se a humanidade esta evoluindo na sua capacidade de se
relacionar socialmente ou regredindo?
–
Ora, Joaquim, esta preocupação ocupa quase todos os bate-papos. Discute-se o
comportamento das crianças, dos jovens, das mulheres, dos homens frente aos
novos tempos, diga-se a tecnologia da informação e as atitudes decorrentes
disto.
–
Concordo, Luiza, mas penso que na sua essência o homem não mudou porque o que
impulsiona a humanidade é a sua capacidade de amar, mesmo os loucos nos seus
delírios buscam formas de amor.
–
Nesse ponto, Joaquim, discordo de você. Acho que amar é perceber as
necessidades do outro e aceitá-las. E amar o próximo como a si mesmo. O louco é
egocêntrico por excelência. Não enxerga a realidade, vivendo só as suas
fantasias.
–
Reconheço, Luiza, que você tem certa razão, mas o louco se perde juntamente
porque tem uma entrega total, perdendo a sua essência, ficando a deriva, e
nessa entrega rompe os limites da autopreservação e busca obsessivamente
encontros, desejos impossíveis.
–
Nossa! Joaquim, você deu um nó na minha cabeça. Vamos tomar uma cervejinha para
espairecer e não ficarmos loucos com este emaranhado de ideias.
A
CAPACIDADE DE AMAR.
Texto
escrito por Bernadete Viana Silva.
Joaquim
– Luiza,
ando pensando se a humanidade esta evoluindo na sua capacidade de se relacionar
socialmente ou regredindo?
Luiza
– Ora,
Joaquim, esta preocupação ocupa quase todos os bate-papos. Discute-se o
comportamento das crianças, dos jovens, das mulheres, dos homens frente aos
novos tempos, diga-se a tecnologia da informação e as atitudes decorrentes
disto.
Joaquim
–
Concordo, Luiza, mas penso que na sua essência o homem não mudou porque o que
impulsiona a humanidade é a sua capacidade de amar, mesmo os loucos nos seus
delírios buscam formas de amor.
Luiza
– Nesse
ponto, Joaquim, discordo de você. Acho que amar é perceber as necessidades do
outro e aceitá-las. E amar o próximo como a si mesmo. O louco é egocêntrico por
excelência. Não enxerga a realidade, vivendo só as suas fantasias.
Joaquim
–
Reconheço, Luiza, que você tem certa razão, mas o louco se perde juntamente
porque tem uma entrega total, perdendo a sua essência, ficando a deriva, e
nessa entrega rompe os limites da autopreservação e busca obsessivamente
encontros, desejos impossíveis.
Luiza
– Nossa! Joaquim, você deu um nó na minha
cabeça. Vamos tomar uma cervejinha para espairecer e não ficarmos loucos com
este emaranhado de ideias.
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