Para fazer escolhas racionais no planejamento, subsidiar as ações docentes e selecionar atividades à altura do conhecimento dos alunos, foi necessário verificar pré-requisitos dos alunos por meio de um questionário.
O pré-teste foi uma oportunidade para os alunos conhecerem o leque de conteúdos que poderão ser ensinados nas oficinas e para sondar as intenções de participação (ou não) em atividades grupais extra-classe.
Nas aulas do tipo oficina são usadas atividades lúdicas com objetivos específicos. Nelas o convívio tem por pano de fundo o processo ensino-aprendizagem e os papéis de professora e alunos são definidos. A professora ensina conteúdos, cria situações para serem vividas ou experimentadas pelos alunos. Nesse processo, a autoavaliação é mais importante do que a avaliação externa. Os alunos são responsáveis por sua aprendizagem e pela colaboração com a aprendizagem dos colegas. Os objetivos são os de instigar a pesquisa, promover reflexões, incentivar a participação e a produção cultural.
O uso da dramatização em oficinas literárias tem por objetivo criar personagens, sendo útil para ensinar a escrever uma narração, um texto para teatro, uma crônica, um conto, uma novela, um romance.
A dramatização também pode ser um aquecimento para a escrita de uma carta, uma poesia, uma descrição, e até uma dissertação. Participar de dramatizações desinibe e ajuda a organizar ideias para escrever. O uso da dramatização também é indicado para quem quer se preparar para participar de apresentações grupais e em eventos do tipo sarau.
A dramatização também pode ser um aquecimento para a escrita de uma carta, uma poesia, uma descrição, e até uma dissertação. Participar de dramatizações desinibe e ajuda a organizar ideias para escrever. O uso da dramatização também é indicado para quem quer se preparar para participar de apresentações grupais e em eventos do tipo sarau.
Para escrever uma narração é possível usar o discurso direto e o indireto. As falas dos personagens são precedidas por travessões. É preciso criar um narrador e decidir se ele será personagem ou não da narrativa. O narrador irá participar da ação ou não? É possível descrever os personagens de forma detalhada, explícita e literal; ou de forma mais pulverizada ao longo da história.
Num texto para teatro é possível usar só o discurso direto ou as falas dos personagens. Pode haver a inclusão do personagem narrador ‘coletivo’ ‒ como no coro da tragédia grega. As instruções sobre como realizar as falas (rubrica) são substantivas, descritivas, circunstanciais.
Num poema é possível expressar sentimentos ou elucidar um raciocínio lógico através de um soneto. Usa-se rimas, linguagem metafórica, disposição vertical das palavras. Seus tipos ou formas: acróstico; soneto; trova. Num poema contemporâneo é possível usar citações de poetas renomados, de letras de MPB, de palavras inventadas ou neologismos.
Numa crônica é possível narrar casos verídicos de forma detalhada, expressar opiniões sobre casos verídicos, narrar um caso da realidade compactuada para criar uma atmosfera emotiva sobre ele, construir abstrações ou desenvolver um tema a partir de um ‘pensamento’; situar um fato atual no tempo e espaço para: opinar e expressar emoções sobre ele, sensibilizar o leitor para um fato situado num tempo determinado.
Num conto é possível narrar caso verídico ou da ‘realidade compactuada’ para extrair uma mensagem sobre ele; narrar uma história ficcional para extrair uma mensagem sobre ela; situar fatos no tempo e espaço; situar a narrativa em local e tempo indeterminados ou do tipo “era uma vez”.
Outra atividade realizada na primeira aula foi o jogo da confecção do cartão de apresentação. Foi solicitado que, no cartão, fosse citada uma habilidade que cada um poderá disponibilizar para os colegas durante a convivência nas aulas. Após a escrita, os cartões foram expostos em conjunto e cada pessoa escolheu o cartão confeccionado por um colega. Depois a professora pediu para cada um chamar o colega escolhido e destacar o motivo da escolha de tal cartão. Foi pedido que cada escolhedor tocasse no ombro do colega escolhido. Não houve nenhuma escolha recíproca. O total das escolhas dos participantes compôs duas sequências em cadeia, podendo-se supor a formação de dois subgrupos. No entanto, o primeiro aluno a escolher o cartão teve o leque total de opções, o que não aconteceu com os demais. As atitudes dos participantes (pessoas que em sua maioria não se conheciam até aquela oportunidade) apontam para um bom prognóstico das relações que poderão se fortalecer e para o grupo que irá se formar.
Que todos perseverem ao longo do semestre!
A tarefa sugerida para realizarem durante a semana foi a de escrever uma carta para a professora.
Que todos perseverem ao longo do semestre!
A tarefa sugerida para realizarem durante a semana foi a de escrever uma carta para a professora.
Realmente, é possível! E, nunca é tarde para um (re)começar. Fiquei muito feliz com a aula envolvendo, especialmente, a prazerosa dinâmica do cartão de apresentação pessoal. O questionário muito bem elaborado,com certeza, uma estratégia ao planejamento das aulas da professora Edna a quem estendo os meus cumprimentos. Parabéns! E....Vamos em frente....
ResponderExcluir